Quem sou eu

Minha foto
Professor, coach, teólogo, palestrante e terapeuta. Formado em Teologia pela UMESP, em produção de TV comunitária pela UNESCO, credendiado como coach pelo Institudo Novo Aprendiz, graduando em psicanalise pela Nucleo Brasileiro de Pesquisas Psicanalíticas, graduando em ciências da Religião pela UMESP e Licenciado em História.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Diferenças entre Freud e Jung















Tem um antigo ditado que aprendi nos meus tempos de estudante de psicanálise, “Um homem caminha por uma estrada e encontra dois outros homens. O primeiro lhe pergunta de onde ele vem, o segundo, para onde ele vai. Esses dois homens são Freud e Jung.”  
          Sigmund Freud (6 de Maio de 1856 – 23 de Setembro de 1939) foi o fundador da psicanálise. Ele criou sua teoria após e por causa de seus estudos sobre uma interessante “doença” muito difundida naqueles tempos: a histeria. Carl Gustav Jung (26 de Julho de 1875 - 6 de Junho de 1961), que Freud havia inicialmente proclamado seu “herdeiro”, foi adiante a partir da experiência de outra doença psicológica: a esquizofrenia. Ambos os pioneiros trabalharam essencialmente com mulheres, seu principal objeto de pesquisa. Ele se depararam estupefatos diantes das atividades do inconsciente, que como eles perceberam podia tão profundamente subverter e conturbar a vida de uma pessoa. Entretanto os dois também chegaram a conclusões muito diferentes.
           O pano de fundo sócio-cultural de cada um era bastante diverso um do outro. Freud era um judeu e sua vida em Vienna (Áustria) sofreu o preconceito racial. Quando jovem, Sigmund testemunhou a fraqueza do pai quando um homem passando pela rua lhe jogou o chapéu no chão num gesto de desdém ao qual o pai de Freud não reagiu. Jung, de outro lado, cresceu na pacífica e eternamente neutra Suíça, filho de um pastor cristão que havia perdido sua fé interior. Do lado da mãe, Jung contava com o grande Goethe entre seus ancestrais. Assim, enquanto Freud experimentava insegurança do ponto de vista social, Jung vivia a insegurança interna de uma alma consciente dos limites de instituições e valores coletivos. Enquanto o primeiro lidava com questões de poder e instabilidade, os quais iriam logo levar a Europa e o mundo ocidental para a catástrofe da segunda guerra mundial, o último estava mergulhado em referênciais culturais e religiosas relacionadas a batalha interior entre bem e mal, e à jornada individual através dos opostos, que iria definir o século e o seguinte, o nosso atual.
          Consequente às suas diferentes origens sociais e culturais, Freud e Jung tiveram caminhos acadêmicos diversos. A filosofia positivista de fundo de Freud, em conformidade com seu tempo, está espelhada em suas opções universitárias. Ele se graduou como neurologista. Estudante diligente, Freud procurou os melhores professores para aprender mais e foi assim que chegou a Paris para estudar com um dos mais renomados neurologistas daqueles tempos, Jean Martin Charcot. Esta experiência o fez voltar-se para a psicopatologia, pois ele se sentiu atraído pelos estudos de Charcot acerca da histeria e sua susceptibilidade à hipnóse. De volta a Vienna, Freud usou a hipnóse com suas pacientes, logo abandonando-a para desenvolver seu método da livre associação e da interpretação dos sonhos, que iria dar origem à psicanálise.
          Na nova era científica dos fins do século XIX, Freud foi o primeiro que levou os sonhos a sério e os estudou. Ele descobriu que os sonhos são o resultado de material psicológico camuflado que foi guardado no quarto escuro do inconsciente pessoal. O que uma pessoa entende como proibido ou desagradável é imediatamente reprimido e enterrado dentro. Entretanto, os conteúdos banidos vêm à tona todas as vezes em que os eventos da vida e a problemática interior se encontram, tornando impossível ao indivíduo fugir deles. Periodica ou cronicamente, esses conteúdos incomodam a consciência da pessoa e se manifestam através dos sonhos.
          Após décadas de pesquisa, Freud achava que há duas principais correntes psíquicas que lutam pela supremacia: Thánatos (em grego antigo, “Morte”) e Eros (em grego antigo, “Amor”). A vida humana se desenrola entre a tendência para a destrução e o fim, e aquela que vai na direção da vida e da continuação da mesma. Apesar do rebelde Eros criar frequentes problemas, sendo o maior de todos representado pelo Complexo de Édipo, Freud finaliza seu pensamento afirmando que Thánatos é o que, no final, vence.
         A impulso inconsciente sexual que ele incialmente acreditou ser concretista, de modo que o filho sentiría-se sexualmente atraído pela mãe e a filha pelo pai (no Complexo de Electra), mais tarde ele admitiu tratar-se de um impulso predominantemente simbólico, aproximando-se assim da visão de Jung.
         O inconsciente que Freud teorizou é identificado como o resultado do acumulo do que foi descartado durante toda uma vida, cujo conteúdos são oriundos sobretudo da infância. A matéria desse “quarto escuro” luta constantemente para vir à superfície, perturbando o ego consciente. Freud acreditava que este era o inevitável preço que o gênero humano paga pela civilização (“O futuro de uma ilusão”, 1927). Apesar de não podermos ser completamente ‘curados”, podemos certamente suavizar e aleviar a dureza dessa condição humana e transformar os traumas da infância encarando os problemas do passado e redirecionando aquele impulso para outros objetos e objetivos, processo que ele chama de “sublimação”.
          Enquanto Freud estava publicando seu revolucionário “Interpretação dos Sonhos” em 1900, Jung estava começando seu trabalho como jovem psiquiatra no Burgholzi, um hospital psiquiatrico em Zurique. De lá em diante, ele estudou os trabalhos de Freud e os aplicou ao tratamento de seus pacientes. Entretanto, os resultados o supreenderam, pois a mente esquizofrénica recusava algumas das afirmações de Feud. O problema principal era a respeito do sentido literal e simbólico dos sintomas e fantasias. Logo tornou-se claro que a abordagem freudiana era concreta demais e não se adaptava a alguns dos aspectos da psique com os quais Jung estava lidando.
          Através do método da livre associação, Jung identificou relações entre idéias que das quais os pacientes não podiam ter conhecimento prévio, nem por ter ouvido ou lido a respeito. Indo adiante em suas pesquisas, ele encontrou paralelos entre as tramas e os símbolos dos sonhos de todo tipo de pessoas: desde seus pacientes até prisoneiros nas cadeias americanas e indígenas no meio da África. Não somente, ele se deu conta que havia temas recorrentes na história da cultura humana, expressos tanto na mitologia como na literatura. A conclusão de Jung foi que o inconsciente não podia ser somente pessoal. Há um nível mais profundo que é coletivo, pertencente a todo indivíduo do planeta.
          A primeiro grande trabalho de Jung, “Símbolos da transformação” (1913), consistia numa longa interpretação dos sonhos e fantasias de uma mulher. Esse material apresentava evidentes aspectos simbólicos que Jung demonstrou estarem relacionados à simbologia universal humana. Ao publicar o livro, ele recebeu em cheio a reprovação de Freud e o inevitável rompimento da relação. Por causa da análise simbólica e da vasta bagagem de conhecimentos de mitologia, cultura e literatura que Jung usou ao longo das centenas de páginas de seu trabalho, Freud sentiu-se confrontado. Acima de tudo, Jung negava que o impulso sexual do qual Freud falava fosse um concreto. Para ele, se tratava de uma energia psíquica de proporções maiores que podia se minifestar como impulso sexual mas que era muito mais do que isso, apresentando aspectos simbólicos relacionados a etapas mais profundas e importantes do desenvolvimento humano.
           Daquele momento em diante, os caminhos de Jung e Freud divergiram. Jung foi dasapossado do título de herdeiro, também porque ele estava mais interessado na pesquisa do que em administrar a crescente associação psicanalítica internacional, e Freud tornou-se sempre mais preocupado em segurar firme sua teoria, que estava lidando com uma série de modificações todas as vezes que um novo membro se vinculava a ela.
           Jung passou o resto de seus quase 50 anos de vida trabalhando, pesquisando e escrevendo. Seu legado recolhe uma enorme quantidade de idéias, material e perspectivas. Parte do seu trabalho ainda está para ser publicado. Ele nunca considerou-se o fundador de uma teoria, nem gostava de ter “discípulos” seguindo suas pegadas, pois a essência da visão psicológica de Jung é a jornada individual na direção da unidade interna. Para ele, os indivíduos são levados por forças interiores na direção de um si mesmo superior (ao ego). Isso é chamado de Processo de Individuação. A unicidade de cada pessoa está em jogo nas escolhas de todos os dias. Como acontece aos heróis de sonhos, mitos, filmes e contos de fada, uma pessoa há de lutar contra obstáculos externos e internos que a aprisionam. Esta luta, como a da borboleta esforçando-se para sair do casulo, dá fôlego às suas asas.
           O fim da história não pode ser contado em poucas linhas, até porque não há fim.
           Deixo você com esta imagem. Você entra no consultório de Freud. Ele o faz deitar e senta-se onde você não pode vê-lo para, assim ele acredita, não interferir com o seu processo de abertura. Ele sobretudo ouve e deixa você falar. Daí, você vai ao consultório de Jung. Você encontrará duas confortáveis poltronas, uma de cara para a outra. Você e ele são duas pessoas lidando com os mistérios do inconsciente, o primeiro é experiente e ajuda o segundo a encontrar seu caminho. Naturalmente, a person alidade do analista está envolvida. Jung não acha de jeito nenhum que possa esconder-se de você. Ele aposta na honestidade e humildade. Para ele, ambas as pessoas estão numa jornada, ambas aprendendo, ambas descobrindo e ambas são influenciadas pelo mesma força: o cativante e inteligente inconsciente


a

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

10 sinais de que você não está sabendo educar seu filho

10 sinais de que você não está sabendo educar seu filho


"Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre a nosso recompensa, Sl 127.3.

A culpa está atrelada a maternidade e paternidade. Ela é descabida quando fundamentada em sentimentos irreais, porém pode ser bastante sinalizadora quando você não está se desenvolvendo bem em suas atividades parentais. Sua culpa pode não ter te levado a esses caminhos, mas reflita sobre os obstáculos que podemos encontrar na longa jornada de criar filhos.

1. Você não castiga quando seu filho faz algo errado

Seja sempre instável e nunca cumpra com sua palavra, o resultado será surpreendente. Dar tarefas é o mesmo que oferecer a oportunidade da criança conquistar mais responsabilidades, caso ela não cumpra seu dever sofrerá uma consequência. O castigo por não realizar uma tarefa ensinará a regra básica da vida, afinal criança ou adulto ao descumprirmos o que nos cabe colhemos algo negativo. O castigo pode ser um período sem o brinquedo preferido, um tempo sem assistir o desenho predileto, o importante é combinar com antecedência e cumprir o combinado sempre. Se você prometeu um castigo, imponha o que prometeu.

2. Não estabelece limites

Quer ser um péssimo pai ou uma péssima mãe é só deixar seu filho se criar sozinho. Sozinho ele não respeitará as regras, na verdade não haverá regras. Por mais que as crianças digam algo parecido como “eu só quero fazer o que gosto!” ou “parem de mandar em mim”. Toda criança necessita de limites, eles pedem isso o tempo todo. Quando se sentem soltas demais passam a testar os adultos até encontrar alguém que se importe com elas o suficiente para impor as regras que necessitam. Sim, elas entendem os limites como demonstração de afeto.
Impor regras, limitar, traçar uma linha a ser seguida é promover a segurança do indivíduo em formação. Essas limitações as tornará mais seguras, conhecendo e respeitando sem sofrimento as regras da família e da sociedade.
Isso não significa negar tudo o tempo todo. Por exemplo, em vez de negar um sorvete, você pode dizer que sim, mas somente após almoçar.

3. Prolonga demais os limites


Um dos principais erros de pais e mães “durões” é manter os limites da primeira infância e não reajustá-los. Enquadrar os limites em cada fase do seu filho irá proporcionar maior autonomia e confiança em sua capacidade. Não estenda os limites por muito tempo, aquilo que ele ou ela não podiam fazer aos 5 anos, aos 10 pode ser que já consigam. E ao completarem 10 anos necessitarão de novas regras. Uma boa conversa sobre criar ou anular novas diretrizes pode ser bem produtiva e colaborativa.

4. Cede constantemente

Uma cena bem familiar a todos os pais é uma criança chorar ao ouvir um não, insistir, argumentar até o adulto ceder e fazer sua vontade. As crianças possuem um grande poder de negociação e usam seu conhecimento sobre as limitações dos pais para alcançarem o que querem. Sabem que seu pai não suporta uma manha ou que sua mãe morre de vergonha quando se joga no chão ao andarem pelo shopping. Sabe que ao se jogar ela vai ceder e comprar o carrinho. Mostre para sua prole que “não” é a resposta mais curta e “de jeito nenhum” é a resposta mais longa que terão para a negociação que o pequeno quer impor. Aconteça o que acontecer mostre que você não vai ceder, logo ele entenderá que “não” é “não” e pronto. Não ceder não significa mostrar quem manda, mas sim revela ao seu filho que você é constante, responsável e que conhece o melhor para ele. Isso aumentará a confiança dele em você.

5. É um serviçal

Trabalho não é punição, é presente. Nada vem fácil na vida de ninguém. Para que alcancemos qualquer coisa precisamos pagar um preço. Faça seu filho entender isso logo cedo, caso contrário você se verá chateado por diversas vezes quando ele for adolescente e não conseguir cuidar dele próprio. Ensine-o a juntar seus brinquedos, limpar e organizar o que for possível, elabore tarefas compatíveis com sua faixa etária.

6. Intimida sua criança

A intimidação pode parecer a solução quando o grito e choro se instalam na sua casa. Logo você grita, aponta o dedo e ele fica calado como se dissesse “eu te respeito papai e você é a autoridade aqui”. Mentira! Ele ficou quieto pois percebeu que você perdeu o controle de si e da situação. Ao perceber que irá “perder as estribeiras” tome essas atitudes e recupere seu autocontrole:
– Respire fundo
– Conte até 10
– Relaxe o corpo
– Coloque as mãos no bolso ou segure as mãos do seu filho.
– Concentre-se no problema, não na criança.
Outra dica importante é sempre estar no nível do seu filho e o encarar nos olhos, seja para corrigir, elogiar ou apenas conversar, preocupe-se em abaixar-se. A altura que os separa irá intimidar e não causar a aproximação necessária para resolver o problema.

7. É amigo demais e não pai

Você é o melhor amigo do seu filho? Não queira ser. Ele precisa e deseja que você seja o pai ou a mãe. Estudos mostram que quando você for um professor, um líder, um fornecedor e um disciplinador, só então será um pai. Seu filho deve respeitar sua autoridade como pai primeiro. Então confiará em você mais do que em qualquer outro amigo. Muitos podem ser amigos dele, inclusive você, mas a figura paterna e materna ele só encontrará em vocês.

8. Compara e critica

O abuso verbal pode retardar e afetar negativamente o desenvolvimento cerebral das crianças. Provocando angústia mental, depressão e baixa auto-estima.
Comparações negativas não estimulam as crianças, nem ninguém, a agir de maneira melhor. Pelo contrário só provoca desmotivação. Procure fazer o contrário: identifique as qualidades e os pontos positivos de seus filhos e mostre que você o aprecia. Ao querer desabafar ou tratar de alguma situação negativa que eles provocaram, não confie em conversas codificadas, criancas são inteligentes e logo entederão tudo o que você está dizendo.

9. Faz demais para ele sempre

Seja comprando tudo o que ele pede ou tudo o que você deseja comprar. Seja auxiliando em todo e qualquer projeto ou tarefa que ele precisa desenvolver. Caso você faça além da conta sempre, certamente estragará o seu filho. O que ele busca na verdade, não são os celulares ou brinquedos lançados ontem, nem ajuda em tudo o que for fazer. Ele deseja mesmo é mais presença, mais tempo gasto em não fazer nada.

10. Não sabe ouvir


Seu filho pede ajuda ou simplesmente lhe conta algo e você já começa “na minha época…”. O que quer na verdade é que você o escute mais. Ouça-o, sente-se com ele, peça para lhe dizer o que deseja alcançar, pergunte como deseja chegar a tal resultado, preste atenção no seu filho, seus sentimentos e emoções, saiba mais sobre os desafios e realizações diárias, pergunte como pretende colocar a solução em ação, e peça para filtrar as ideias levantadas para que alcance o objetivo.
Fazendo assim você estará oferencendo incentivo e eventualmente fazendo perguntas para colher mais informações. Se possível, pode sim perguntar se deseja saber sua opinião, mas esteja preparada para a negação e aceite-a. Muitas vezes a função dos pais é colocar as mãos no bolso, respirar fundo, confiar e deixar o filho viver as próprias experiências. Os filhos estão preparados para caminharem sozinhos, muitos pais não estão prontos para a constante maturidade que o filho conquista a cada dia.
Agende seu horário, Marcio A Souza - Coach e Terapeuta // 19-991507366 //  19-30258501 // rvmarcio1@gmail.com

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CUIDADO MAL HUMOR É DOENÇA, PROCURE AJUDA

CUIDADO MAL HUMOR É DOENÇA, PROCURE AJUDA


Se uma nuvem pesada de impaciência e irritação ronda seus dias e nada lhe dá prazer, cuidado! Esses sintomas constantes caracterizam a distimia, um transtorno mental que se manifesta por um eterno descontentamento

Irritação, raiva, cara feia: quem nunca sentiu esse desconforto, essa sensação de explosão iminente? Perder a esportiva quando o carro quebra no trânsito ou quando o craque do seu time de futebol desperdiça um pênalti é normal. No entanto, se este estado de espírito ranzinza for rotineiro, independentemente de ocorrer algo bom ou ruim, o diagnóstico pode ser distimia - ou simplesmente a doença do mau humor. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 3% da população do planeta - cerca de 180 milhões de pessoas - sofrem com esse distúrbio. Trata-se de um transtorno mental que se manifesta por um eterno descontentamento. O distímico tem sentimentos de pessimismo e inadequação, angústia, autocrítica exacerbada, baixa auto-estima, cansaço constante, ceticismo, desesperança, preocupação, não sabe lidar com frustrações, sente-se preterido, rejeitado, raivoso...
Lembra muito o temperamento do personagem Saraiva - criado pelo comediante Ary Leite, na década de 50, e atualmente interpretado pelo ator Francisco Milani no programa Zorra Total, na Rede Globo -, que leva a vida excessivamente a sério, bradando o bordão 'Tolerância Zero'. "A distimia é um tipo de depressão com sintomas leves ou moderados que persistem por pelo menos dois anos consecutivos. Atinge todas as faixas etárias, classes sociais e sexos. Em geral, começa no início da vida adulta", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, coordenador do Grupo de Doenças Afetivas (Gruda), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mais sujeito a distúrbios


Desencadeado por um desequilíbrio na atividade química do cérebro, o problema se instala sem avisar. "Ele provoca uma mudança lenta de comportamento. O distímico desenvolve normalmente suas atividades diárias, continua trabalhando, porém com baixo rendimento", explica o psiquiatra Aderbal Vieira Jr., da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Não se detecta distimia em exames de sangue, tomografias ou ressonâncias magnéticas. Somente um especialista é capaz de diagnosticar o mal através de uma avaliação psiquiátrica, ou seja, uma averiguação do comportamento de cada pessoa e sua resposta a estímulos. "A doença surge por vários motivos, entre eles a vivência de situações desgastantes no dia-adia. Se seu início for precoce, ou seja, antes dos 21 anos de idade, ela é considerada hereditária. Quando ocorre mais tarde, está associada a fatores de ordem biológica, física, psicológica ou social. Indivíduos submetidos a estresses constantes, por exemplo, podem adquirir a doença com o passar do tempo", conta Moreno.
Mas como diferenciar uma pessoa distímica da mal-humorada comum? A resposta vai além da cara amarrada. Aquela que sofre com a patologia não tem capacidade psicológica de modular seu humor - sempre inadequado à situação real e com intensidade e duração prolongadas. Em outras palavras: não depende de força de vontade ou de pensamento positivo. "Costumo dizer que é uma doença que interfere diretamente na qualidade de vida de seus portadores. O distímico anda sempre de mal com a vida, mesmo sem motivos aparentes. Nada está bom e tampouco o deixa feliz. Para piorar, são mais suscetíveis a desenvolver doenças cardiovasculares, câncer, distúrbios imunológicos e problemas na sexualidade por falta de libido", alerta a psicóloga Aziran Souza de Magalhães, do hospital Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Também podem apresentar dificuldade de atenção, concentração e raciocínio, alteração do apetite e sono e queixas físicas, como náuseas, enxaqueca, dores nas pernas e estômago, prisão de ventre e diarréias.
Quando não tratado, o distímico corre o risco até de morte por abuso de álcool e drogas ou suicídios. "A doença ainda pode evoluir para a chamada depressão dupla, isto é, quando o paciente passa a apresentar quadros depressivos mais graves", diz o psiquiatra Elko Perissionotti (SP).

Marcio Aurélio – Coach e Terapia 19-991507366 // rvmarcio1@gmail.com

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Como a Escola pode estimular a Inteligênia Emocional de seus alunos

Como a escola pode estimular a Inteligência Emocional de seus alunos



A Inteligência Emocional, ferramenta que ajuda a entender e lidar melhor com suas emoções, pode muito bem ser desenvolvida desde cedo, por meio da educação na escola e no próprio seio familiar. No post de hoje, vamos falar sobre como a escola pode estimular a Inteligência Emocional de seus alunos e contribuir para que levem uma vida mais feliz e equilibrada. Não parece uma boa? Então vamos lá!

Antes de tudo, do que exatamente estamos falando?

Não se deve confundir a Inteligência Emocional com a autoajuda, já que seu foco não é simplesmente o pensamento positivo. Trata-se, na verdade, de um exercício de compreensão dos sentimentos negativos e da formação de um repertório para lidar o mais adequadamente possível com eles. Portanto, o estímulo à Inteligência Emocional desde cedo tem um papel importante na criação do indivíduo, encorajando os jovens a lidar com seus sentimentos de forma construtiva.
É importante, primeiramente, entender que o conceito de Inteligência Emocional não é centrado na mensuração da inteligência em si, mas sim em sua otimização por meio da educação para as emoções. Por isso, essa inteligência deve ser encarada como uma construção permanente. Por mais que se origine no seio familiar, a partir da maneira como as crianças e os adolescentes se relacionam com seus entes e os veem se relacionarem uns com outros, ela ainda assim deve ser reforçada e trabalhada em outros espaços, dessa vez não domésticos, onde as crianças aprendem a lidar umas com as outras e também com formas de hierarquia diferentes. E é aí que entra a escola!
Mas a verdade é que, por mais que a escola seja o espaço onde as crianças e os jovens passam a maior parte de seu tempo, o modelo de educação que temos hoje em dia foca muito mais em conteúdos a serem estudados do que na socialização dos alunos, ou seja, em como eles se relacionam afetiva e profissionalmente. Por isso, a escola tende a formar profissionais excelentes, do ponto de vista técnico, mas que encontram certas dificuldades para se colocar no mercado de trabalho, até mesmo experimentando conflitos em diferentes relacionamentos.

E como a escola pode ensinar a Inteligência Emocional?


Como o desenvolvimento emocional é um processo de construção altamente influenciado pelo meio, as escolas precisam exercer um papel ativo na formação das crianças e dos jovens. Em alguns países já se pratica a educação emocional na escola, em alguns casos com status de disciplina do currículo — com nomes como “alfabetização emocional” ou “a ciência do eu” —, enquanto em outros com programas paralelos, relacionados a solução criativa de conflitos, programas de desenvolvimento e competência social, dentre outros.
Outra possibilidade pedagógica é ministrar a educação emocional em linhas transversais, interligando diversas disciplinas por meio da colaboração dos professores. Esse processo é um pouco mais difícil de ser coordenado, uma vez que envolve a construção de atividades complementares em diversas matérias, no entanto, é a mais recomendada, pois não cria momentos artificiais de debate. Em vez disso, problematiza relações e emoções que surgem ao longo de um trabalho em grupo ou quando um aluno se sente contrariado por professores ou colegas, por exemplo. Muito mais natural, não concorda?

Qual vem a ser o papel do professor nisso tudo?

No processo da educação emocional, a função do professor é absolutamente fundamental, usando sua sensibilidade para transpor as barreiras do seu próprio conhecimento e da sua prática em sala de aula para abrir espaço para o debate e para a educação emocional. Isso pressupõe que o profissional seja mais do que um vetor de conhecimentos, passando a atuar com a intenção de realmente preparar os alunos a serem conscientes e responsáveis em sua forma de sentir, de pensar e de agir.
Reconhecendo as emoções das pessoas ao seu redor, o professor pode criar um canal extremamente fértil e acessível para uma interação equilibrada a partir de sentimentos como alegria, tristeza, medo, raiva ou até vergonha. Fazer isso inclusive potencializa a capacidade de aprendizado de conteúdos mais tradicionais, pois permite que cada um entenda e desafie os limites de seus estudos e os obstáculos que encontra tanto para aprender o conteúdo quanto para se relacionar com a família e os professores que fazem parte desse processo de aprendizado.
Agora que você sabe como a escola pode ajudar a estimular a Inteligência Emocional dos alunos, que tal conversar com os diretores sobre isso? Conhece alguma escola que já pratica a educação emocional? Divida suas opiniões conosco aqui nos comentários!

SE GOSTOU, SIGA-NOS NO BOTÃO AO LADO.

Marcio A S Silva - Professor, Coach e Palestrante - 19-991507366 // rvmarcio1@gmail.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Desnvolvimento do emocional através do "faz de conta"

O Desenvolvimento da criança através do mundo do "faz de conta"




No presente artigo estaremos usando a expressão faz-de-conta com o seguinte sentido: uma conduta lúdica da criança que usa a representação dramática sem as preocupações que a palavra representar tem no seu sentido usual, ou seja, para um público, para ser apreciada por observadores.

É uma atividade psicológica de grande complexidade, é uma atividade lúdica que desencadeia o uso da imaginação criadora pela impossibilidade de satisfação imediata de desejos por parte da criança.
Essa atividade enriquece a identidade da criança, porque ela experimenta outra forma de ser e de pensar; amplia suas concepções sobre as coisas e as pessoas, porque a faz desempenhar vários papéis sociais ao representar diferentes personagens.

Quando brinca, a criança elabora hipóteses para a resolução de seus problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade, pois busca alternativas para transformar a realidade. Os seus sonhos e desejos, na brincadeira podem ser realizados facilmente, quantas vezes o desejar, criando e recriando as situações que ajudam a satisfazer alguma necessidade presente em seu interior.
Vygotsky assinalou que uma das funções básicas do brincar é permitir que a criança aprenda a elaborar/ resolver situações conflitantes que vivencia no seu dia a dia.

E para isso, usará capacidades como a observação, a imitação e a imaginação.
Essas representações que de início podem ser "simples", de acordo com a idade da criança, darão lugar à um faz de conta mais elaborado, que além de ajudá-la a compreender situações conflitantes ajuda a entender e assimilar os papéis sociais que fazem parte de nossa cultura ( o que é ser pai, mãe, filho, professor, médico, ... ). Através desta imitação representativa a criança vai também aprendendo a lidar com regras e normas sociais. Desenvolve a capacidade de interação e aprende a lidar com o limite e para tanto, os jogos com regras são fundamentais, principalmente a partir dos 06 anos aproximadamente.


Quando Vygotsky discute o papel do brinquedo, refere-se especificamente à brincadeira de "faz-de-conta", como brincar de casinha, brincar de escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo. Faz referência a outros tipos de brinquedo, mas a brincadeira "faz-de-conta" é privilegiada em sua discussão sobre o papel do brinquedo no desenvolvimento.

As crianças evoluem por intermédio de suas próprias brincadeiras e das invenções das brincadeiras feitas por outras crianças e adultos. Nesse processo, ampliam gradualmente sua capacidade de visualizar a riqueza do mundo externamente real, e , no plano simbólico procuram entender o mundo dos adultos, pois ainda que com conteúdos diferentes, estas brincadeiras, possuem uma característica comum: a atividade do homem e suas relações sociais e de trabalho. Deste modo, elas desenvolvem a linguagem e a narrativa e nesse processo vão adquirindo uma melhor compreensão de si próprias e do outro, pela contraposição com coisas e pessoas que fazem parte de seu meio, e, que são portanto, culturalmente definidas também.

Para Vygotsky, ao reproduzir o comportamento social do adulto em seus jogos, a criança está combinando situações reais com elementos de sua ação fantasiosa. Esta fantasia surge da necessidade da criança, como já dissemos, em reproduzir o cotidiano da vida do adulto da qual ela ainda não pode participar ativamente. Porém, essa reprodução necessita de conhecimentos prévios da realidade exterior, deste modo, quanto mais rica for a experiência humana, maior será o material disponível para as imaginações que irão se materializar em seus jogos.

A construção do real parte então do social ( da interação com outros), quando a criança imita o adulto e é orientada por ele, e paulatinamente é internalizada pela criança. Ela começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real, sendo que a brincadeira é muito mais a lembrança de de alguma coisa que de fato aconteceu, do que uma situação imaginária totalmente nova. Conforme a brincadeira vai se desenvolvendo acontece uma aproximação com a realização consciente do seu propósito.


Vygotsky coloca que o comportamento das crianças em situações do dia a dia é, em relação aos seus fundamentos, o contrário daquele apresentado nas situações de brincadeira. A brincadeira cria zona de desenvolvimento proximal da criança que nela se comporta além do comportamento habitual para sua idade, o que vem criar uma estrutura básica para as mudanças  da necessidade e da consciência, originando um novo tipo de atitude em relação ao real. Na brincadeira, aparecem tanto a ação na esfera imaginativa numa situação de faz-de-conta, como a criação das intenções voluntárias e as formações dos planos da vida real, constituindo-se assim, no mais alto nível do desenvolvimento pré-escolar. ( Vygotsky, 1984, p.117).

Outro aspecto importante colocado por Vygotsky (1984) é que, no jogo de faz-de-conta, a criança passa a dirigir seu comportamento pelo mundo imaginário, isto é, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias. Assim, do ponto de vista do desenvolvimento, o jogo de faz-de-conta pode ser considerado um meio para desenvolver o pensamento abstrato.

A interpretação de Vygotsky atribui ao jogo imaginário uma dupla tendência - com ações subordinadas ao real, pelos seus vínculos com acontecimentos e regras daquilo que é vivenciado, e com a transformação do real, pelas possibilidades de recombinação criativa das experiências, conforme salienta Rocha (1994). No entanto, segundo a mesma autora, a primeira tendência foi enfatizada por outros autores da abordagem histórico-cultural, tendo sido subestimado aquilo que o teórico esboçou como processo de criação imaginativa. Tanto a atividade lúdica quanto a atividade criativa surgem marcadas pela cultura e mediadas pelos sujeitos com que ela se relaciona.
Mas além de ser uma situação imaginária, o brinquedo é também uma atividade regida por regras. Mesmo no universo do "faz-de-conta" há regras que devem ser seguidas. Ao brincar de ônibus, por exemplo, exerce o papel de motorista. Para isso tem que tomar como modelo os motoristas reais que conhece e extrair deles um significado mais geral e abstrato para a categoria "motorista". Para brincar conforme as regras, tem que esforçar-se para exibir um comportamento ao do motorista, o que a impulsiona para além de seu comportamento como criança. Tanto pela criação da situação imaginária, como pela definição de regras específicas, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto/significado.


Vygotsky vem quebrar a dicotomia de mundo-adulto-sério-real e mundo-infantil-lúdico-fantasioso. Fantasia e realidade se realimentam e possibilitam que a criança - assim como os adultos - estabeleça conceitos e relações; insira-se enquanto sujeito social que é. Ele sinaliza que, ao brincar, a criança não está só fantasiando, mas fazendo uma ordenação do real; tendo a possibilidade de ressignificar suas diversas experiências cotidianas. Não podemos nos esquecer de que para ele, a imitação, o faz-de-conta, permite a reconstrução interna daquilo que é observado externamente e, portanto, através da imitação são capazes de realizar ações que ultrapassam o limite de suas capacidades.


Pois, se através da imitação (no sentido atribuído por Vygotsky, um instrumento de reconstrução), a criança aprende, nada mais positivo que a escola promova situações que possibilitem a imitação, a observação e a reprodução de modelos.

Logicamente o sentido de imitação explícito nas idéias no autor, não pode ser confundido com o que podemos constatar ainda em tantas escolas: proposição de atividades que visam tão somente a reprodução, descontextualizadas, imitações mecânicas de modelos fornecidos pelos professores, as "famosas cópias" de desenhos fornecidos pelos docentes ou retirados de alguma cartilha. As situações de imitação precisam intervir e desencadear um processo de aprendizagem.
A promoção de atividades que favoreçam o envolvimento em brincadeiras, principalmente aquelas que promovem a criação de situaçoes imaginárias, têm nítida função pedagógica. A escola e, particularmente a pré-escola, poderiam a partir desse tipo de situações, atuar no processo de desenvolvimento das crianças. Principalmente na pré-escola, a brincadeira não deveria ser considerada uma atividade de passatempo, sem outra finalidade que a diversão.
Para tanto, é preciso, inicialmente, considerar as brincadeiras que as crianças trazem de casa ou da rua e que organizam independentemente do adulto, como um diagnóstico daquilo que já conhecem, tanto no diz respeito ao mundo físico ou social, bem como do afetivo e, é necessário que a escola possibilite o espaço, o tempo e um educador que seja o elemento mediador das interações das crianças com os objetos de conhecimento.


Bibliografia:
ROCHA, M.S.P.M.L. (1994) A constituição social do brincar: Modos de abordagem do real e do imaginário no trabalho pedagógico. Dissertação de Mestrado, UNICAMP
Vygotsky. A formação social da mente. Martins Fontes, 1984. 

Marcio A Souza - O Professor, palestrante, coach pessaol e de vestibular e terapetua
fonte 19-991507366 // rvmarcio1@gmail.com

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Sinais que você é infeliz

18 COISAS QUE AS PESSOAS INFELIZES TEM EM COMUM


Salmo 38: "Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças" (vv. 4,6,8 e 10a).

O que as pessoas infelizes tem em comum?
1. Detestam o emprego
Passamos 8 horas ou até mais no trabalho. Se odiamos o nosso trabalho, passamos a odiar a nossa vida porque gastamos 168 horas numa semana a fazer algo que não suportamos. Muitas vezes depositamos a raiva e descontentamento em casa, na família e em quem nos rodeia.
2. Estão constantemente preocupadas com dinheiro
Estudos têm comprovado que ser rico não nos faz mais felizes. Queremos muito dinhiero porque tem efeito sobre o “bem-estar emocional”. O que isto significa é que apenas precisamos do suficiente para confortavelmente pagar as contas e poupar sem nos preocuparmos com as finanças. Por outro lado, a incerteza financeira faz-nos infelizes e por isso é importante refletir sobre esta questão.
3. Não tem hobbies ativos
A felicidade está ligada ao nível de atividade. Precisamos de movimento para nos sentirmos bem. Caminhadas, natação, surf, passeios de bicicleta, quais destas atividades têm praticado? A felicidade prende-se também com fazer o que gostamos. Procure atividades que o fazem feliz e comece já. Relacionado:

4. Pensam demasiado
De acordo com a Science News “uma mente errante muitas vezes tropeça do precipício abaixo emocionalmente”. Algumas pessoas passam quase metade da vida a pensar em coisas para além do que realmente estão a fazer no momento e estes passeios imaginários frequentemente atraem pensamentos negativos. Quanto mais nos concentramos no que estamos a fazer, mais felizes ficamos. A meditação permite-nos aprender a focar no momento presente e viver a vida que nos foi dada.
5. Deslocam-se frequentemente em grandes distâncias
Deslocações longas e frequentes podem deitar as pessoas abaixo. E tornam difícil um relacionamento também. Um estudo recente Sueco encontrou que as taxas de divórcio eram maiores quanto maior a duração do trajeto para o emprego.
6. Acham que certas “coisas” as fazem felizes
Pessoas infelizes tentam constantemente preencher o vazio com o consumo de álcool, de comida ou de compras. Mas o problema é que felicidade não pode ser consumida, é cultivada por dentro. Realizar os desejos só traz felicidade passageira.
7. Estão sozinhas
Cultivar relacionamentos é importante para a saúde e para a felicidade. E isto não significa apenas fazer amigos nas redes sociais. Infelizmente hoje em dia muitos vêm o “mural” como o seu melhor amigo. Solteiro ou não, casado ou não, é importante que nos esforcemos para fazer amigos e mantê-los ao mesmo tempo que se devem estreitar os laços familiares.
8. Não gostam da sua da própria cidade
Tantas vezes nos sentimos encalhados ao longo da vida. Vivemos numa cidade de que já não gostamos e não sabemos como nos sentir melhor acerca da situação. Mais uma oportunidade de dar um passo atrás e perguntar porque nos sentimos assim. É a cidade ou somos nós? Leia o jornal e procure novos eventos, vá a um novo lugar, simplesmente mexa-se. Além disso, quem disse que tem que viver no mesmo lugar a vida toda? Certamente ninguém.
9. Não tem animais de estimação
Os animais de estimação servem como apoio e dão-nos amor incondicional . ao mesmo tempo que não interferem com as relações humanas. Se estiver a considerar ter um animal de estimação, adote um que precise e eduque-o de forma responsável.

10. Não gostam de si próprios
Ficamos felizes pela forma como olhamos a vida e por aprendemos a desfrutar do momento. Ficamos felizes pela maneira como nos vemos a nos próprios. Ao abrirmos o nosso coração, encontramos paz, mas essa paz tem que começar primeiro por nós mesmos. Se não gostamos de nós próprios, nunca poderemos ser felizes. Aprenda a amar-se, merece-o!
11- Capacidade reduzida de concentração
Ausência total ou parcial de foco, dificultando ações que exijam concentração; como leitura, estudos ou qualquer atividade intelectual.
12- Abatimento geral
Também são indicadores de tristeza as mudanças de comportamento em atividades físicas: sensação de cansaço extrema; no sono: insônia ou sonolência excessiva e nos hábitos alimentares: ganho ou perda expressiva de peso.
13- Mau ânimo
Uma pessoa infeliz é aquela que não se anima com nada, tem pouca energia e parece estar entregue a ao desanimo. Reclama de tudo Quando o cônjuge é chamado a participar de qualquer atividade, mostra desgosto e reclama do trabalho, da casa, de tudo.
14- Fala pouco
Responde por monossílabos, não demonstrando qualquer disposição para o diálogo. Parece deixar claro que não deseja conversar com ninguém.
15- Está sempre desatento
Não presta atenção em nada, nem em ninguém e isso inclui a si mesmo, tornando-se relaxado com a aparência e até com a higiene. Nada do que antes lhe chamava atenção, parece fazer efeito.
16- Assistir muita TV
Pessoas infelizes ficam na frente da TV 30% mais do que as pessoas felizes.
Às vezes, depois de um dia estressante simplesmente muitos gostam de ficar vegetando na frente da TV, relaxando e deixando a mente se derreter no mar dos reality-shows, novelas, dramas etc. Se essa é sua rotina de noite após noite, é melhor abandonar o controle remoto por um tempo. Segundo estudos realizados desde de 2008, o tempo excessivo na frente da TV é um possível sinal da infelicidade.
17- Mal relacionamento
Pessoas infelizes podem ter mais dificuldade de resolver questões ou problemas de imediato. Eles não conseguem ampliar os círculos de amizade e conhecer novas pessoas. E, normalmente, as novas amizades azedam rapidamente.
18- Stress incontrolável
De acordo com a psicologia positiva, um ambiente de bem-estar desempenha um papel importante na busca das pessoas pela felicidade. Sentir-se seguro e confortável gera contentamento e satisfação. Por outro lado, um ambiente excessivamente estressante promove a ansiedade e insegurança. Um estudo que comparou estresses controláveis e incontroláveis constatou que este último proporcionou maior infelicidade. Embora o estresse nos obrigue a trabalhar mais eficientemente e alcançar objetivos maiores, pode afetar a felicidade a longo prazo.
19- Insônia
Após uma noite se revirando na cama, você finalmente consegue dormir, quando percebe o alarme toca e ja é hora de levantar. Sem dúvida essa não é a melhor maneira de começar o dia. Em uma pesquisa da revista “Science”, 909 mulheres que trabalharam de bom humor e mantiveram um bom relacionamento durante o dia. Ao pedir para que não dormissem o suficiente, no dia seguinte elas apresentaram um elevado nível de estresse e consequentemente, infelicidade.
Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquan¬to vive.
Eclesiastes 3:12

Marcio A S Silva - coach pessoal e terapeuta - 19 991507366 / rvmarcio1@gmail.com

domingo, 4 de outubro de 2015

Pense... Por que trazer uma criança neste mundo?


POR QUE TRAZER UMA CRIANÇA NESTE MUNDO?

Em um mundo lotado de guerras, fome, doenças, radicalismos religiosos e ideológicos, com o estado islâmico e refugiados aos milhares. Você já parou para pensar, por que ter um filho? Por que trazer uma criança ao mundo, se o risco de sua vida ser ruim é extremamente grande.

Tenho 48 anos e experimento  junto com Raquel a espera uma Criança, agora com 5 meses de gestação. 

Já sou pai de Lucas, Lais, Laura e Maria Luiza, são filhos maravilhosos e amados. Talvez pense que quero povoar o mundo sozinho rsrs, mas fui pai muito novo, meu filho mais velho já tem 26 anos. Penso comigo, que estou mais para avó do que para pai, em meus devaneios imagino passendo no shopping e ouvindo "senhor seu neto está correndo".

No primeiro momento a notícia deixou-me aflito, com um sentimendo de medo do mundo que estou deixando para ele. As coisas estão piores e acho que não ficarei aqui muito tempo para ajudà-lo como talvez gostaria. Talvez me sinta assim por que minha mãe luta contra um câncer e o medo de perdê-la apavora-me como nunca imaginei. 

Como será  a sua vida, e o quais experiências passará?

Mas confesso que o medo foi passando e um sentimento maior de amor foi surgindo. Pessoas que passaram pela mesmo experiência talvez testemunhem o mesmo. A chegada desta criança faz-me sentir vivo, feliz, abobalhado, crente e esperançoso. Ele chega "causando". primeiro mudando meu mundo interior, nosso mundo familiar e talvez seja um sinal que ajudará a mudar as coisas deste mundo. É algo engraçado que contraria a lógica pessimista ou realista, seja como quizer chamá-la.

Em minha trabalho vivencio o melhor e pior dessa vida. Estou presente nos piores momentos das pessoas, na dor, morte, derrota e no fracasso, também nos melhores, o nascimento, a festa, a vitória e a prosperidade. Mas isso vai te deixando no "modo automático", sabia o que dizer em cada momento, as ideias e as palavras estavão no controle de tudo. Mas nunca achei, que esse novo fato, o milagre da vida iria mudar-me de forma tão radical e espontâneamente maravilhosa.
A Bíblia diz "os filhos sao como flexas para o guerreiro" Salmo 127,4; "os filhos são como herança do Senhor, como recompensa que lhe só Ele dá, Salmo 127,3.

Sinto-me um bobo, romântico, idealista, inventor, um apostolo, sinto-me "o cara". Gosto de tocar a barriga de Raquel, fechar os meu olhos e tento só sentir, quietinho só tentanto sentir. Agora as palavras não estão mais no comando, e sim o coração.

Pare tudo! Mudei. Começo a pensar nas oportunidades que terá que eu não tive, nas novas tecnologias e com o mundo aprenderá a cuidar da agua potáveis e a purificaram as águas não potáveis, através da medicida a vida se alongará e ele verá seus bisnetos, produziremos mais alimentos e não haverá mais fome;

Não estou mais preocupado com o mundo que estou deixando para meu filho, mas com o filho que deixarei para o esse mundo, pois sei que a vida, e o Deus da vida sempre acha um jeito de arrumar tudo, apesar de nossos errros.

No final chegamos a conclusão, que a vida é cheia de desafios, algumas coisas ruins, e outras coisas boas, mas no fim tudo vale a pena.

Marcio A de Souza Silva - Palestrante, coach e terapeuta. Fone 19-991507366 // rvmarcio1@gmail.com

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Coach, hoje pode ser o primeiro dia de uma vida nova


Coach é um mix de recursos que utiliza várias ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, linguagem ericksoniana, recursos humanos, planejamento estratégico, visando à conquista de grandes e efetivos resultados seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro.

Trata-se de um processo que produz mudanças positivas e duradouras em um curto espaço de tempo de forma efetiva e acelerada. Coaching significa tirar um indivíduo de seu estado atual e levá-lo ao estado desejado de forma rápida e satisfatória.

O mercado de Coaching é basicamente dividido em Personal Coaching (Coaching Pessoal), Life Coaching (Coaching de Vida) e Executive and Business Coaching.
Coaching Pessoal, Personal Coaching e Life Coaching são modalides similares de Coaching onde um profissional (coach) atua junto com seu cliente coachee (coachee). É uma oportunidade poderosa para pessoas que sabem que o sucesso pessoal ou profissional é que necessita de foco, objetivos bem definidos, motivação, planejamento, transformação e evolução, superação e excelência.
Executive and Business Coaching está relacionado ao mundo corporativo, desenvolvimento de empresas, organizações e pessoas em cargos de liderança.
O Coaching é uma ferramenta flexível e pode ser adaptada a qualquer nicho, o Coach pode atuar como:
Coach de Relacionamentos, Coach de Família, Coach de Atletas, Coach de Adolescentes, Coach de Crianças, Coach de Sucesso, Coach de Comunicação, Coach de Vendas, Coach de Liderança, Coach de Energia, Coach de Negócios, Coach Financeiro, Coach de Aposentadoria, Coach de Crises e Transições, Coach de Carreira, Coach Espiritual, Coach de Emoções, Coach de Superação, Coach de Transformação, Coach de Novos Negócios, Coach de Gestores, Coach Financeiro, Coach de Férias, Coach de Orientação Profissional, Coach de Carreira, Coach de Planejamento, Coach de Empreendimento, Coach para Emagrecimento e inúmeros outros….
Marcio Aurélio Coach e terapia 19-991507366// rvmarcio1@gmail.com.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Estudantes têm trocado aulas de cursinhos pela orientação de um coach

Marcio Aurélio - coach pessoal e coach de vestibular

Enem: estudantes têm trocado aulas de cursinhos pela orientação de um coach


Os preços, geralmente, são salgados, mas os jovens ressaltam que o acompanhamento personalizado compensa
https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhi8d40mPPSOna7hBQ07PxhYJJpfrgiWxMqEemX_KK65G44_t8CryAFons_edJWUAu7l_GotpxWlqiCpEqA7XCVyatO5AJoAZmt5mjI03WOLytueDT8e5ANfJfUvDUQ019W-ZQfXcrwboAdC4nWY0KwpwiHWzCa1dmxiC7rxrHVAKchyJQ5_JhaTYuojjscAWhuFQ=Isabela Assis (E) ao lado da sua coach, Isadora Jinkings: esforços para entrar no curso de medicina

A palavra coach vem do inglês e significa treinador. Como um técnico de futebol, que orienta o jogador, organiza o treino e ajuda com todo o suporte emocional. Mas o coach saiu dos gramados e ganhou espaço na preparação pessoal. Já existem coaches financeiros, de relacionamento e agora também para vestibulares. “Ele ajuda a encontrar o caminho correto nos estudos. É um mentor, que, com uma visão de fora, vai facilitar a trajetória do aluno”, explica Vincenzo Papariello, consultor do VP Concursos. E é por conta desse atendimento personalizado que estudantes estão trocando o cursinho pelo coach na hora de se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A estudante Isabela Assis, 19 anos, quer cursar medicina e já prestou o Enem duas vezes. Ela contava com preparação na escola e também fez um ano de cursinho. Neste semestre, optou pelo coaching. “É uma maneira diferente de estudar. No cursinho, eles te passam a matéria, mas não te ajudam a se organizar. O coaching te acompanha o tempo todo e sabe como você está”, explica. Outra diferença que ela destaca é a cobrança. “Se fosse por minha conta, eu deixaria alguma matéria de lado. Mas o coach cobra uma rotina de estudos e você acaba estudando mais.”

Isabela tem encontros semanais com Isadora Jinkings, que é psicopedagoga e orientadora educacional. Ela explica por que o Enem exige uma preparação específica. “A prova tem um molde de avaliação diferente, com um cunho social e crítico, a que os alunos não estão acostumados. Meu trabalho é ajudá-los a entender esse formato.” Além disso, é fundamental que o coach ajude a organizar os horários do aluno. De acordo com o professor de química e coach Jônatas Gonçalves, a tarefa não é fácil. “Eles são resistentes, acham que não precisam dormir, por exemplo. É meu papel mostrar que eles têm que descansar, fazer atividades físicas e se alimentar bem.”

Avaliação social
A receita nunca é a mesma para todos os estudantes. Por isso, no primeiro encontro com o coach, o aluno passa por uma entrevista.Para que o trabalho seja realmente personalizado, é preciso conhecer o nível de preparação, as intenções no vestibular, a rotina diária e, principalmente, as dificuldades de cada aluno. “Só depois dessa primeira avaliação é que distribuímos as matérias de estudo. Há um trabalho de estatística quanto ao que mais cai e também de estratégia, de acordo com os pesos da prova”, explica Isadora. Segundo Jônatas, a grade é sempre reavaliada e bastante flexível. “A programação muda conforme o progresso do estudante. Se você fizer algo engessado, ele se desanima.”

Como os coaches não dominam todos os conteúdos da prova do Enem, eles precisam pesquisar e consultar outros professores. “O importante é não deixar o aluno com dúvida. O estudante que contrata o coach é muito exigente”, relata Jônatas. Eles também oferecem livros, apostilas, exercícios e indicam sites. E não acaba por aí, o acompanhamento é diário. O coach constrói uma relação muito próxima com o estudante. “Você participa da vida dos meninos. Às vezes, eles me ligam porque se sentem inseguros e precisam de apoio emocional. Eu converso com os pais, e toda a família se envolve naquele objetivo.” Seguindo o perfil dos alunos, os coaches adotam meios de comunicação mais modernos, como Skype e WhatsApp. O importante é estar sempre disponível.

Um atendimento tão personalizado tem o seu preço. Jônatas Gonçalves cobra R$ 900 pelo acompanhamento. “É um preço fixo. Se o aluno me procurar um ano ou seis meses antes da prova, o valor vai ser o mesmo”, explica. Já Isadora Jinkings trabalha com mensalidades de R$ 550 e a chamada “taxa de sucesso”, caso o aluno seja aprovado. Se passar em medicina, ele deve pagar R$ 3 mil; para os demais cursos, são R$ 2 mil. Como o coaching é um processo de desenvolvimento pessoal, os mentores recomendam que o atendimento seja contratado pelo menos seis meses antes da prova. “Também é possível fazer um trabalho de revisão agora que falta um mês, mas o estudante precisa já ter uma bagagem de estudo”, explica Jônatas.


Marcio Aurélio - Professor, coach, palestrante e terapeuta - 19- 991507366 // e-mail rvmarico1@gmail.com





sábado, 26 de setembro de 2015

desenvolvendo inteligencia emocional

O que é Inteligência Emocional?

    A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor)
        Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:

    1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
    2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
    3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
    4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
    5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
        As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal.

        Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
    1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
    2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
    3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum.
    4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
        Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva.
    Os tipos de inteligência
        O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas.

        Embora existam predominâncias, as inteligências se integram: 
    •     Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as palavras.
    •     Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo.
    •     Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis.
    •     Inteligência Espacial: noção de espaço e direção.
    •     Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa.
    •     Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro.
    •     Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima.
        Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras.
    Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta mais duas:
    •     Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz.
    •     Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.
Importância das Emoções


    • Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação.
    • Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
    • Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
    • Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros.
    • União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais".

                    Marcio A Silva - Coach pessoal,terapeuta e palestrante - fone 19-991507366 /                                                       rvmarcio1@gmail.com